sexta-feira, 26 de junho de 2009

Silêncio prematuro


O mundo foi surpreendido por uma notícia triste nesta quinta-feira 25 de junho de 2009, a morte de Michael Jackson. Todos de alguma maneira lamentam a perda deste ícone pop, com suas danças e coreografias sincronizadas que se tornaram a sua marca registrada.
O garoto afro-americano de cinco anos de idade que liderava a banda Jackson 5 formada com seus irmãos, fez músicas a todas as raças e classes sociais em uma época que os Estados Unidos “era” (ou ainda é) extremamente racista.
A vida de Michael Jackson sempre foi marcada por escândalos e excentricidade, a mudança em sua aparência foi o que mais chocou a todos, os mistérios que rondavam a sua história tornaram-se parte da imagem que se criou de Jackson. Produto de uma indústria capitalista deixou de fazer aquilo de que gostava, cantar prazerosamente, e iniciou uma vida de riquezas e desastres.
O problema em lidar com a fama foi sua sentença de morte, com declarações de que gostaria de ser uma eterna criança e obcecado por cirurgias plásticas que o deformaram, demonstra um desequilíbrio e uma busca por algo que jamais saberemos.
Lembrarei como um verdadeiro "King of Pop" que trouxe em suas músicas e danças a quebra de paradigmas, que se deixou levar por esse mundo obscuro que é o show business. Sai de cena quando se preparava para retornar aos palcos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Acredito no conhecimento, não no improviso


O jornalismo é um trabalho árduo, gratificante, de uma ideologia e dedicação total. É lamentável, é decepcionante e ultrajante para todos aqueles que buscam através de uma formação superior, prestar um serviço de qualidade a decisão do STF que extinguiu a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão. Principalmente em um país onde há visivelmente a carência de informação, as autoridades ao invés de estimularem o estudo, induzem as pessoas que para exercer a função de informar, basta ir aprendendo com os erros. Para ser jornalista é necessário ter sensibilidade, entender de ética e cidadania, ter curiosidade para levantar o tapete e varrer para fora o lixo que esses ministros acumulam. O diploma de jornalista não é um pedaço de papel que você consegue por bom comportamento, é uma ciência, é o estudo de técnicas que ensinam à prática profissional igualmente qualificada e baseada em preceitos éticos e democráticos. Essa decisão é o atestado da falta de informação de pessoas que chegam ao poder sem a visão de que, o resultado de um país onde não se estimula a educação (leia-se também: formação profissional) é uma nova forma de ditadura.